Brasil enfrenta críticas por posição em ranking global de controle de contas públicas e projeção de déficit elevado

O Brasil voltou a chamar atenção negativamente no cenário internacional devido à sua posição desfavorável em rankings globais de controle de contas públicas e projeções econômicas preocupantes para 2025. Um estudo divulgado recentemente aponta que o país ocupa uma posição vergonhosa no ranking global de controle fiscal, refletindo fragilidades na gestão das contas públicas. De acordo com a Veja, o relatório mostra que o Brasil está entre os países com pior desempenho nesse aspecto, evidenciando problemas estruturais na administração financeira do governo.

Além do baixo desempenho no ranking de controle fiscal, o Brasil deve enfrentar um dos maiores déficits nominais do mundo em 2025. Segundo previsões do BTG Pactual divulgadas pelo O Globo, o déficit nominal brasileiro alcançará o segundo maior índice global, ficando atrás apenas do Japão. O déficit nominal, que inclui o saldo negativo nas contas públicas somado aos juros da dívida, é uma medida fundamental para avaliar a saúde fiscal de um país. A previsão de um índice tão elevado coloca o Brasil em uma posição de vulnerabilidade econômica, com possíveis impactos sobre a confiança dos investidores e a credibilidade do país no cenário internacional.

O levantamento destaca que o déficit nominal do Brasil deve atingir cerca de 9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, um número considerado alarmante. Especialistas ouvidos pelo O Globo apontam que a deterioração fiscal está relacionada ao aumento dos gastos públicos e à dificuldade do governo em implementar medidas efetivas de controle de despesas e ampliação da arrecadação. A falta de reformas estruturais, como a tributária e a administrativa, também é citada como um fator que agrava o quadro fiscal do país.

A Terra Brasil Notícias ressaltou que a posição do Brasil no ranking global de controle de contas públicas é vista como um reflexo direto de uma gestão fiscal considerada ineficiente e de práticas econômicas que priorizam soluções de curto prazo em detrimento de ajustes estruturais necessários. O estudo ainda sugere que, sem mudanças substanciais na política fiscal, o Brasil corre o risco de aprofundar seu endividamento, dificultando ainda mais a recuperação econômica em médio e longo prazos.

Enquanto o governo tenta minimizar os impactos dessas notícias negativas, a percepção internacional sobre o Brasil segue abalada. A combinação de alta dívida pública, crescimento econômico modesto e previsões fiscais desfavoráveis coloca o país sob maior escrutínio. O debate sobre a sustentabilidade fiscal e a necessidade de reformas ganha força, especialmente em um momento em que outros países emergentes avançam em políticas para estabilizar suas economias e atrair investimentos.

A posição do Brasil nos rankings e as projeções de déficit nominal acendem um alerta sobre a urgência de uma gestão fiscal mais responsável e transparente. Apesar dos desafios, especialistas defendem que ainda há espaço para medidas que revertam esse cenário e garantam maior equilíbrio nas contas públicas, reforçando a estabilidade econômica e a confiança no país.